Finis Patriae

Caixa de texto: Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonha, feixes de miséria, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia de um coice, pois que já nem com as orelhas é capaz de sacudir as moscas. [...]"        "Guerra Junqueiro"

segunda-feira, setembro 19, 2005

Uma monarquia portuguesa? Nunca! Uma monarquia espanhola? Já!

Um povo, que na sua essência assimilou o ideal republicano, um povo que na sua grande maioria percebe, aceita e defende a separação do estado e da igreja e um povo que não vislumbra outro regime senão aquele em que vamos apodrecendo todos os dias.
Mas um povo que cantaria hoje, vivas a el rei Filipe VI de Espanha e IV de Portugal.
O que nos separa hoje das cortes de Tomar em 1581 é o facto de os nossos fidalgos, ao contrário do que haviam feito os seus antepassados, ainda não terem pedido a sua majestade, o rei de Espanha, que nos viesse, como outrora fizera, aliviar de uma crise profunda e enterrar de uma vez por todas o triste sebastianismo que nos atormenta.
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