Senhores professores
Um horário completo de um docente, são 22 horas lectivas/semana, às quais poderão acrescer 11 horas de cargo, perfazendo um total de 33 horas semanais; Um horário completo de outro trabalhador, são 40 horas /semana.
Dir-me-ão que um docente não trabalha só na sala de aula, há a questão da preparação das aulas, das avaliações do estudo e actualização dos conhecimentos entre outras, sendo esses tempos razão mais que suficiente para o preenchimento de um horário laboral dito “normal”. Percebo e aceito, conheço inúmeros casos, entre família e amigos que me levam a aceitar essa argumentação.
Imaginemos agora um contabilista, um engenheiro, um operário, um economista, uma secretária dizer á sua entidade patronal que passaria apenas a trabalhar metade do tempo, a outra metade serviria para se preparar para o trabalho; impensável.
O que uns têm como garantias adquiridas, outros, por ridículo da situação, não sonham sequer, vir algum dia a ter.
No ensino público, um docente em função dos anos de serviço, vai tendo reduções de horário; no final da carreira não dará mais de 12 a 14 horas semanais de aulas. Um docente, com a mesma formação e habilitações e com os mesmos anos de serviço, dá em entidades privadas com quem o ministério da educação celebra contratos de associação e atribui equivalência e paralelismo pedagógico, 22 horas lectivas, auferindo exactamente o mesmo vencimento mensal. Estes, não têm qualquer redução de horário.
Podiam argumentar-me com o desgaste inerente à profissão tentando justificar as reduções de horários, mas não são os dois docentes? Não dão os mesmos programas e matérias durante o mesmo número de anos? Não se desgastaram os dois? Ou foi só o funcionário público que se desgastou?
Fazer greve, porque o ministério tem a intenção de os obrigar a ficar nas escolas durante as horas semanais que lhes são pagas é no mínimo patético. Senhores professores, haja, pelo menos, respeito pelo resto dos trabalhadores!
Estas associações sindicais, que lutam e se revoltam pela perda de privilégios que mais ninguém tem e que muitos nem sabiam que outros tinham, além de vulgarizarem o direito á greve, cada vez nos convencem, mais e melhor, que Governo faz muito bem em se estar nas tintas para todos eles.
Dir-me-ão que um docente não trabalha só na sala de aula, há a questão da preparação das aulas, das avaliações do estudo e actualização dos conhecimentos entre outras, sendo esses tempos razão mais que suficiente para o preenchimento de um horário laboral dito “normal”. Percebo e aceito, conheço inúmeros casos, entre família e amigos que me levam a aceitar essa argumentação.
Imaginemos agora um contabilista, um engenheiro, um operário, um economista, uma secretária dizer á sua entidade patronal que passaria apenas a trabalhar metade do tempo, a outra metade serviria para se preparar para o trabalho; impensável.
O que uns têm como garantias adquiridas, outros, por ridículo da situação, não sonham sequer, vir algum dia a ter.
No ensino público, um docente em função dos anos de serviço, vai tendo reduções de horário; no final da carreira não dará mais de 12 a 14 horas semanais de aulas. Um docente, com a mesma formação e habilitações e com os mesmos anos de serviço, dá em entidades privadas com quem o ministério da educação celebra contratos de associação e atribui equivalência e paralelismo pedagógico, 22 horas lectivas, auferindo exactamente o mesmo vencimento mensal. Estes, não têm qualquer redução de horário.
Podiam argumentar-me com o desgaste inerente à profissão tentando justificar as reduções de horários, mas não são os dois docentes? Não dão os mesmos programas e matérias durante o mesmo número de anos? Não se desgastaram os dois? Ou foi só o funcionário público que se desgastou?
Fazer greve, porque o ministério tem a intenção de os obrigar a ficar nas escolas durante as horas semanais que lhes são pagas é no mínimo patético. Senhores professores, haja, pelo menos, respeito pelo resto dos trabalhadores!
Estas associações sindicais, que lutam e se revoltam pela perda de privilégios que mais ninguém tem e que muitos nem sabiam que outros tinham, além de vulgarizarem o direito á greve, cada vez nos convencem, mais e melhor, que Governo faz muito bem em se estar nas tintas para todos eles.
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