Também há fumo sem fogo
A notícia da detenção para interrogatório de Cristiano Ronaldo, para responder por, alegadamente, crime de violação, levantou imediatamente a certeza, em alguma opinião pública, da prática do mesmo crime. Idolatram-se as pessoas, por respeito e admiração aquilo que fazem, por aquilo que são, por aquilo que representam, ao que conseguiram e no tempo em que o conseguiram e com a mesma determinação e exagero se destroem carácteres, se condenam comportamentos, se emitem juízos de valor e se concluem provadas todas as acusações, mesmo aquelas que ainda não foram feitas.
Acredita-se que “não há fumo sem fogo”, “se se investiga é porque há qualquer coisa”, “a polícia não vai prender assim sem mais nem menos”, etc... No fundo, aquilo que se diz nas televisões: o “temos de confiar na justiça”, as pessoas fazem-no e confiam. Eu, faço um esforço, consciente, para não confiar em certas justiças e portanto não considero, hoje, o “miúdo” culpado de coisa nenhuma. A avidez de protagonismo e de mediatismo por parte dos intervenientes de alguns sistemas judiciais e por parte de alguns pretensos queixosos, motivou e continua a motivar inúmeras investigações sobre pessoas que já atingiram esse mediatismo e esse protagonismo. São constantes as notícias de mega investigações que não deram em nada, por ineficiência da investigação, ou na grande maioria, por e simplesmente, pela inexistência do crime.
O facto existiu, Cristiano Ronaldo esteve sob interrogatório, mas ainda não foi acusado de nada, e se o for, nada nos diz que será culpado; mas o facto é que pesa sobre ele a sentença já executada da divulgação da notícia, e pesa o facto de e confiança cega na justiça que nos é vendida todos os dias na comunicação social, nos levar a pensar que “alguma coisa se deve ter passado”.
Independentemente de questões monetárias, e são muitos os casos de acusações deste tipo em que elas são determinantes, eu continuo a achar que a justiça também tem os seus candidatos a ídolos e protagonistas, aqui e em qualquer lado do mundo, e tenho para mim, nos que diz respeito à justiça, que muitas das vezes, há fumo sem fogo.
Acredita-se que “não há fumo sem fogo”, “se se investiga é porque há qualquer coisa”, “a polícia não vai prender assim sem mais nem menos”, etc... No fundo, aquilo que se diz nas televisões: o “temos de confiar na justiça”, as pessoas fazem-no e confiam. Eu, faço um esforço, consciente, para não confiar em certas justiças e portanto não considero, hoje, o “miúdo” culpado de coisa nenhuma. A avidez de protagonismo e de mediatismo por parte dos intervenientes de alguns sistemas judiciais e por parte de alguns pretensos queixosos, motivou e continua a motivar inúmeras investigações sobre pessoas que já atingiram esse mediatismo e esse protagonismo. São constantes as notícias de mega investigações que não deram em nada, por ineficiência da investigação, ou na grande maioria, por e simplesmente, pela inexistência do crime.
O facto existiu, Cristiano Ronaldo esteve sob interrogatório, mas ainda não foi acusado de nada, e se o for, nada nos diz que será culpado; mas o facto é que pesa sobre ele a sentença já executada da divulgação da notícia, e pesa o facto de e confiança cega na justiça que nos é vendida todos os dias na comunicação social, nos levar a pensar que “alguma coisa se deve ter passado”.
Independentemente de questões monetárias, e são muitos os casos de acusações deste tipo em que elas são determinantes, eu continuo a achar que a justiça também tem os seus candidatos a ídolos e protagonistas, aqui e em qualquer lado do mundo, e tenho para mim, nos que diz respeito à justiça, que muitas das vezes, há fumo sem fogo.
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